BURGER KING REPUDIA DISCRIMINAÇÃO, MAS CALA SOBRE CRIMES DE CORRUPÇÃO E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Assista ao vídeo:

Caso tenha assistido, percebeu que o Burger King Brasil associa o nome Bolsonaro ao crime de discriminação racial e outros.

A empresa alega que prezando “pela igualdade e diversidade proíbe nomes como “Bolsonaro” ou “Bolsomito” de fazer pedidos porque “repudia todo ato de discriminação”, porém, ao mesmo tempo, autoriza “Lula” ou “Lulamito” e cala sobre os crimes de corrupção, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e organização criminosa no poder que culminaram na prisão do ex-presidente.
A repercussão negativa com convocações de boicote levou a empresa a se manifestar como “apartidária”.

NEUTRALIDADE DA REDE NOS EUA
Não é a primeira vez que a empresa se posiciona politicamente sobre temas polêmicos.
No início deste ano o Burger King nos EUA veiculou propaganda em apoio à aprovação da lei da neutralidade da rede, que estabelece que operadoras de internet não podem vender serviços específicos para perfis específicos de clientes.

Confira:

Como você viu na campanha publicitária os clientes devem pagar mais caro para receber seu hambúrguer mais depressa.
A analogia é falha, no entanto, porque o produto do BurgerKing é o hambúrguer, enquanto que o da internet é a velocidade.
Além disso o BK se caracteriza pela entrega rápida da comida (fast food).
Logo, diminuir o tempo da entrega do hambúrguer, subverte a lógica comercial da empresa.
Não faz sentido nenhum.
A lógica da livre concorrência e do livre mercado, por outro lado, entendem que diferentes usuários usam a internet de diferentes formas. Cada usuário deve, portanto, poder escolher o plano de internet que atende melhor à sua necessidade.