Uma nova ação judicial contra o YouTube alega que o gigante da tecnologia liberal parou de contratar homens brancos e asiáticos porque prejudica o objetivo da empresa de se tornar mais diversificado em sua força de trabalho.

O Wall Street Journal informa:

O processo, movido por Arne Wilberg, um homem branco que trabalhou no Google há nove anos, incluindo quatro anos como recrutador no YouTube, alega que a divisão da companhia Alphabet, do Google,estabeleceu cotas para a contratação de minorias. Na primavera passada, os recrutadores do YouTube foram instruídos a cancelar as entrevistas com candidatos que não eram do sexo feminino, pretos ou hispânicos, e “purgar completamente” os pedidos de pessoas que não se enquadravam nessas categorias, afirma o processo.

Um porta-voz do Google disse que a empresa se defenderá agressivamente contra as acusações.

“Temos uma política clara para contratar candidatos com base no seu mérito e não na sua identidade”, disse o porta-voz. “Ao mesmo tempo, tentamos , assumidamente, encontrar um grupo diversificado de candidatos qualificados para papéis abertos, pois isso nos ajuda a contratar as melhores pessoas, melhorar nossa cultura e construir produtos melhores.”

Este novo processo chega ao mesmo tempo que a empresa enfrenta outro processo de alto nível, de James Damore, que está processando a empresa por rescisão e discriminação injustificada, alegando que a empresa discrimina conservadores.

O jornal acrescenta que as fontes que estão familiarizadas com as práticas de contratação do YouTube e do Google corroboraram as alegações feitas no processo, “incluindo o congelamento de contratação de funcionários técnicos brancos e asiáticos”.

O jornal observa ainda que o Google enfrenta outro processo de três mulheres que afirmam que a empresa de tecnologia liberal discrimina “as mulheres em pagamentos e em promoções”.

No início de março, revelou-se que o YouTube usa o Southern Poverty Law Center, uma organização radical de extrema esquerda, para sinalizar e excluir conteúdo “questionável” em sua plataforma, que teria visado principalmente conteúdos de direita.