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Genésio Tavares

Ben Shapiro Analisa Ataque a Soleimani

Por Editorial

Leia o artigo completo no Daily Wire.

Qassam Soleimani

Comentaristas compararam a perda de Soleimani no Irã com a perda do secretário de Defesa, chefe da CIA e chefe do FBI simultaneamente.

Dezessete por cento de todos os americanos mortos no Iraque foram obra de Soleimani, mais o armamento do Hezbollah no Líbano com dezenas de milhares de foguetes, o terrorismo houthi no Iêmen, a construção da Jihad Islâmica e um monte de terroristas em todo o mundo, incluindo o mais recente ataque à Embaixada dos EUA em Bagdá. A especulação de que isso represente um “ato de guerra” é totalmente infundada – Soleimani é um terrorista que foi morto no exterior, no Iraque, planejando novos atos de terrorismo.

Sugestões de que o governo Trump é responsável pela “escalada” com o Irã são absurdas e moralmente repugnantes. Quando  Nancy Pelosi tuitou  que é “desproporcional” matar um líder terrorista planejando ações contra americanos e nossos bens e aliados, ela não está apenas refletindo confusão moral – está demonstrando loucura moral da mais alta ordem.

Há muito com o que se preocupar aqui. O assassinato de Soleimani faz parte de uma estratégia americana mais ampla em relação ao Irã ou de uma suposta ocorrência única? Os EUA endureceram seus ativos no Oriente Médio em preparação à retaliação iraniana? Os aliados dos Estados Unidos estão prontos para a onda de terrorismo que certamente se seguirá, dada a necessidade do governo iraniano de mostrar força diante dessa perda devastadora?

Com tudo isso dito, é óbvio que o presidente Trump estava tentando restaurar uma dissuasão contra o Irã que havia sido completamente desintegrada pelo governo Obama. A história não começou com Trump e a agressão iraniana não começou com o fim do acordo nuclear com o Irã. Longe disso. O Irã se tornou mais poderoso e agressivo graças ao evidente planejamento do governo Obama.

A estratégia preferida do presidente Obama com o Irã foi a ilusão e o suborno. O governo Obama mentiu abertamente para o povo americano, alegando que havia uma facção “moderada” dentro do governo iraniano, que seria elevada mediante a assinatura de cheques e à sua introdução na economia mundial. Isso foi um total absurdo, como o assessor de segurança nacional Ben Rhodes mais tarde admitiu. O governo Obama se engajou no pior tipo de apaziguamento, garantindo bilhões de dólares em crescimento econômico a um regime dedicado à destruição dos interesses americanos em todo o mundo e inclinado a dominar a região.

Quando Trump assumiu o cargo, depois de anos de crescente agressão iraniana na região, retirou-se do acordo de suborno. O Irã aumentou sua agressão, inclusive visando diretamente interesses e aliados americanos. Trump ignorou isso ou respondeu minimamente por anos. Então os iranianos atacaram uma embaixada americana. Essa foi a gota d’água, e Soleimani estava no ponto de desbaste.

O fato de o governo Trump não estar disposto a subornar o pior regime terrorista do mundo, que o regime terrorista nunca parou de empenhar-se em terrorismo e que o governo Trump reagiu faz com que toda essa ação do governo Trump seja não apenas perfeitamente razoável, mas perfeitamente moral.

Agora a questão é o que vem a seguir.

A ação sempre traz riscos. O passo fácil na política externa é sempre apostar no status quo. Afinal, você nunca terá que enfrentar o risco negativo de responsabilidade, ao não fazer nada. Mas preocupações de longo prazo também devem ser pesadas. Deixar Osama bin Laden sozinho por uma década não prejudicou muito o governo Clinton. Mas certamente prejudicou os Estados Unidos.

Quando se trata de conflito internacional, deixar de estabelecer a dissuasão traz riscos a longo prazo, incluindo o crescente poder de um regime iraniano agressivo, que se move-se firmemente em direção a armas nucleares e desestabiliza ou ameaça todos os aliados americanos na região, bem como americanos no exterior. É verdade que os Estados Unidos podem ser atraídos para guerras que não queremos por uma escalada gradual de conflitos (Vietnã, por exemplo) – mas também é verdade que os Estados Unidos podem ser atraídos para conflitos muito mais perigosos, ao permitir que inimigos perigosos cresçam, façam metátases e fortaleçam-se (Alemanha, Japão, União Soviética).

A política externa é sempre um cálculo de recompensa em relação ao risco e o ganho de curto prazo versus o de longo prazo. Mas o mundo é um lugar melhor sem Soleimani, e trata-sesimplesmente de criação de mitos sugerir que o Irã era benigno antes de a cabeça de Soleimani ser removida de seus ombros.