Pela consciência

O dia da consciência negra foi criado para pensar na contribuição do negro à sociedade brasileira. Uma vez que não existe similar para outras etnias, fica evidente a afirmação de que o Brasil é em maioria racista.

Não vejo base concreta nesta afirmação que, entendo, é uma acusação agressiva. Sendo o homem é um sujeito político, essa ação objetiva, a meu ver, aplacar a consciência (acusando os outros daquilo que fazem) segregando a sociedade.

Afinal, não é racismo usar a palavra negro? Não deveríamos celebrar a consciência do afrodescendente?

Se o objetivo fosse rememorar a importância histórica do negro na sociedade brasileira o assunto seria tratado como consciência brasileira, sem separatismo e dados falsos. Falariam muito mais dos sucessos do que dos fracassos e focariam em como podemos evoluir, sem privilégios.

Todos estamos sujeitos a praticar ou sofrer preconceito, pois o negro não é o único com formas diferentes. Essa data nada mais é do que outra chateação dos justiçeiros sociais com seu discurso politicamente correto que só estão servindo para separar a sociedade.

Algumas ideias foram deturpadas e, por isso, precisam ser expostas a fim de trazer à consciência a verdade.

Os conscientistas defendem ideias torpes e irrefletidas, dentre elas a de que O homem branco é e sempre foi opressor.

Um pequeno estudo da história basta para mostrar que o homen sempre escravizou os outros, inclusive os negros fizeram o mesmo com outros negros e brancos (!). A diferença é que foi a sociedade ocidental – tão vilipendiada e detestada por seus valores judaico-cristãos -, que inventou a liberdade e ainda há muitos negros senhores de escravos em países onde a maioria é negra – Zumbi dos Palmares era um deles.

Só branco é racista.

Além de mentiroso, esse pensamento mesmo é racista.

O branco pode lutar contra e vencer mas não existe nada que naturalmente o impeça de ser subjugado por outro homem e tampouco pode abdicar da sua natureza de homem para deixar de ter preconceitos, ter desejos de tirar vantagem do próximo, enfim, se afastar do mal.

Se não acreditam nisso, porque divulgam essa frase atribuída a Mandela sobre aprender a odiar?

Dívida histórica

Só concorda com este absurdo quem ignora a história e as doações e assistências que países de todo o mundo dão à África (em especial os EUA). O problema da África, me parece, é o suporte às ditaduras bancado por instituições como o Foro de São Paulo, Open Society Institute e governos populistas pelo mundo.

Negros e mulatos ajudam a escrever a história do Brasil, bem como muitos imigrantes, inclusive escravizando.

Racismo institucional

Já vi afirmações de que todos os cargos importantes em empregos públicos ou privados são ocupados por brancos e que isso torna quase impossível a um negro obter sucesso em sua vida pessoal e profissional.

Isso, somado à escravidão dos negros, é usado como argumento para justificar o crime de racismo praticado por negros. Bom, é preciso dizer, trata-se de outra mentira, pois brancos também foram muito escravizados, inclusive por negros.

Agora, façamos um rápido exercício de raciocínio: se a população brasileira é composta em sua minoria por pretos (cerca de 8%, segundo o censo de 2010 do IBGE), como podemos esperar vê-los todos os dias e em vários cargos-chave? Acrescentamos a isso nomes como de Nilo Procópio Peçanha, Ernesto Carneiro Ribeiro, Cruz e Souza, Machado de Assis ou uns mais recentes como de Edson Arantes do Nascimento, Joaquim Barbosa e expomos a mentira paquidérmica do racismo institucional.

Racismo inconsciente

As diferenças entre as pessoas não estão só na cor da pele, do olho e do cabelo, mas também na compleição física, na disposição para estudos científicos, realização de trabalho em grupo etc. A ciência comprova que diferentes etnias possuem diferentes características marcantes. As pessoas naturalmente vêem os diferentes primeiro como ameaça, depois podem mudar esta “impressão”. Isso em si não é racismo, é mero recurso biológico para autopreservação.

“Talvez agora você aprenda tolerância e respeito pela visão dos outros.” Extremista corta o braço de cartunista.

Quanto ao racismo inconsciente, não sabemos o que se passa na cabeça das pessoas, logo, não podemos tomar decisões baseado nisso. Não há argumento razoável que justifique a perseguição do que achamos que os outros pensam por que, no ocidente, defendemos a liberdade e o respeito aos indivíduos e a punição aos excessos.

Minorias

Conscientistas afirmam com dedo em riste que os brancos são a maioria e, portanto, deveriam ceder espaço e fornecer privilégios aos negros por haverem roubado deles seus recursos, oportunidades etc. A população mundial é majoritariamente asiática, após isto, negra, e ainda assim vemos muitos negros se destacarem na sociedade ocidental e não em países onde são maioria. Ainda assim, não se dão por satisfeitos e continuam a gritar que a razão de um menino negro roubar é culpa do branco.

Todas estas ideias tem como pano de fundo um certo ódio contra o trabalhador bem sucedido, mas quando afirmamos isto eles negam e compram o discurso dos comunistas que diz que se há alguém rico é porque outro ficou pobre. Eles mentem descaradamente, como se os brancos nascessem ricos.

Cotas

É com base nestes argumentos que justificam a necessidade de cotas para, de novo, “equilibrar” a balança e dar oportunidade (leia-se privilégio) ao negro de ter sucesso na vida. O vitimismo virou moda, as pessoas dizem em todos os lugares: eu não tive oportunidade, tive que trabalhar duro (como se alguém não tivesse).

Por isso, toda agenda revolucionária segrega a sociedade em gays, pobres, ladrões, drogados e outras “minorias”, estimulando inclusive por meio de cotas.

O que estimulou também o aumento, nos últimos anos, do número de pessoas que se autodenominam preto, pelo sangue que carregam. De qualquer modo, só esse fato já deveria demonstrar que a população ama o negro, ou tem muito respeito, pois assim se consideram.

Agora, há quem afirme que as cotas deveriam existir porque as pessoas são preparadas de forma diferente (por falta de oportunidade) e são cobradas da mesma forma, mas isso não é verdade porque existem oportunidades para todos. Aliás, julgam sempre os que discordam como ignorantes e insensíveis.

As pessoas buscam coisas que interessam a elas e têm que responder à altura de suas escolhas. Por isso, a maioria, independente do preparo que teve, busca oportunidades que exijem o mínimo, ou seja, tiram a melhor oportunidade de alguém inferior.

Racismo inverso

Racismo é o preconceito sobre diferenças biológicas entre os povos e o comportamento violento dirigido a outra pessoa, decorrente deste pensamento. Logo, racismo inverso não existe, pois pode ser praticado por e contra qualquer um.

Por outro lado, é fato que negros praticam, e muito, racismo por aí. A mídia geralmente não anuncia ou maqueia mas se um negro disser que tem orgulho de ser negro está tudo bem, se um branco fizer a mesma declaração é logo tachado de racista. Alguns querem até proibir que uma mulher branca use o cabelo como negras.

É comum esse tipo de acusação, afirmam que você pensa algo e te acusam de preconceituoso por se defender. Nos EUA ficou famoso o movimento ativista de repúdio à violência contra negros, o Black Lives Matter, como se houvesse alguma vida que não importasse. Agora vá conferir o que os membros deste movimento pensam sobre o aborto.

Em geral, as afirmações de preconceito apontam para casos isolados que permitam a conclusão de que todo branco é racista.

Conclusão

Os líderes destes movimentos que lutam por direitos buscam, na verdade, privilégios, manipulando pessoas menos críticas. Catra, um rapper negro que acha o “politicamente correto uma babaquice”, também é contra cotas, pois os negros foram escravizados por negros na África e trazidos para o Brasil.

Se tenho problemas, busco resolvê-los ao invés de encontrar culpados. Esta posição uma vítima jamais terá.

 

Sugestões:

Bônus: