Se Você não é Representado, Você é Súdito numa Oligarquia.

Perceba que você desfruta dos direitos que Deus lhe deu apenas na medida em que seus concidadãos os reconhecem. 

Por Angelo Codevilla. Leia o artigo completo no amgreatness.com

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[…] aqueles que nos governam em todas essas questões são essencialmente as mesmas pessoas. Eles são intercambiáveis, com interesses, amores, ódios e gostos quase idênticos. Freqüentemente, eles são amigos e colegas e estão unidos para coagir quem não está do seu lado sociopolítico. Não importa se as instituições que eles controlam são públicas ou privadas em nosso sistema constitucional. Essas pessoas são responsáveis ​​pela diminuição acentuada em todas as formas de liberdade que vivemos desde pelo menos 2016 e, especialmente, desde 2020. 

O que é uma oligarquia?

[…] os governos são dirigidos por uma pessoa, por alguns ou por muitos, e que independentemente de quantas pessoas governem, eles o fazem pelo interesse geral ou pelo seu próprio.

 A república americana foi fundada em 1776-89 pelo povo em geral, para servir ao interesse geral, […]. Mas, no último século, o conjunto cada vez mais homogêneo de pessoas que dirigem as instituições da república tirou o poder das mãos dos representantes eleitos do povo em quase todos os níveis e governou em seu próprio interesse, e não no da população em geral. Ninguém votou a favor, em nenhum nível. 

Pelo contrário: o exercício de poderes coercitivos por e para elites auto-selecionadas que afirmam se conhecer melhor e que se validam é a própria negação da república [americana][…]. É a oligarquia.

Na América do século 21, essa oligarquia apagou a distinção entre os poderes público e privado, e a substituiu pela distinção entre quem faz e quem não faz parte da classe dominante. A privatização do poder público é a essência da oligarquia. Como o governo é feito por poucos da classe dominante e é para o interesse dessa classe, os oligarcas podem exercer os poderes coercitivos do governo sem limites legais, como se estivessem lidando com seus próprios assuntos privados.

Quem vive sob a oligarquia não é cidadão – porque a oligarquia se valida, decide por si mesma, em si mesma, e porque se compromete sobretudo a negar a capacidade do povo de se autogovernar.

Confusão Conservadora

[…] O erro congênito dos conservadores é tentar conservar algo que não existe mais apoiando instituições que agora pertencem a um regime tão estranho à vida republicana que trata as tentativas de cidadania como crimes contra o regime. […].

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O que um ex-cidadão deve fazer?

[…]  No momento em que milhões de americanos, liderados por verdadeiros governadores de estado aliados entre si ou por presidentes em potencial, reconhecem que o Twitter e o Facebook são instituições inimigas, seu poder acaba. No momento em que milhões são levados a boicotar Costco, ou Pfizer, seus oficiais são demitidos. No momento em que esses milhões, assim liderados, recusam a legitimidade de tudo o que vem de Washington, seu poder acaba.
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O povo americano, dividido como está, não pode expurgar os oligarcas do que haviam sido instituições republicanas. Mas aqueles que pensam assim têm todo o poder para se defender deles e deixá-los à sua própria sorte.

Angelo M. Codevilla é um membro distinto do Center for American Greatness. Ele é professor emérito de relações internacionais na Boston University e autor de To Make And Keep Peace (Hoover Institution Press, 2014).