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COMO LIDAR COM O ESTÁBULO
Como lidar com o estábulo
O governo Bolsonaro deveria se negar a conceder entrevistas às organizações Globo, ao Grupo Folha e a todos os órgãos de imprensa francamente defensores de organizações criminosas como o PT e assemelhados, e claramente desonestos no trato das informações.
Isso não seria totalitarismo, mas direito democrático de escolha. Totalitarismo seria querer fechar esses órgãos.
Por que mesmo que a ministra Damares deve ir até a Globo News para levar coices do Merval Pereira e de outros ocupantes do estábulo? E por que qualquer outro ministro deve ir a uma entrevista para suportar risinhos cínicos e abordagens ofensivas de Miriam Leitão e companhia?
São situações francamente desrespeitosas. Nada a ver com jornalismo, mas tudo a ver com militância esquerdista.
O argumento de que a recusa seria “privar a população de informações” deixou de ser verdade, pois o governo divulga amplamente suas ações, ideias, projetos e conceitos pelas redes sociais e declarações oficiais. Os tempos são outros. É o tempo da tecnologia e do contato direto entre governantes e governados.
Esses órgãos de estábulo poderiam colher – como já colhem – nas redes e outros lugares as infos necessárias, e então fazer seu teatro vermelho, democraticamente, mas sem a presença das autoridades bolsonaristas.
O pensamento ultrapassado diz que há um “acordo” que não pode ser quebrado entre a imprensa tradicional e o governo, sendo essa relação um pilar da democracia. Isso não é verdade. A relação sempre existiu por que um precisava do outro.
Atualmente, o governo não precisa mais da imprensa tradicional para chegar ao povo, é a imprensa tradicional que precisa desesperadamente do governo – de seu dinheiro e de sua presença nos estúdios – para atacar e ludibriar o povo divulgando o “fascismo” bolsonarista.
A relação de dependência se quebrou, como bem provou a vitória de Bolsonaro sem a ajuda da grande mídia.
Isolando o estábulo e deixando seus cavalos e éguas relincharem sozinhos, a democracia verdadeira segue seu curso: os governantes dão entrevistas a quem bem entenderem, ao tempo em que prestam conta com transparência total ao povo por meio das redes sociais – e nenhum órgão de imprensa é atacado ou fechado.
Texto de Marco Frenette, em seu Facebook: