Por Marco Frenette.
O Jornalismo Atual – Peça em Cinco Atos
Ato I
Fiz um post afirmando que, em trinta anos de jornalismo em várias partes do mundo, nunca vi tanta sordidez da imprensa quanto a dedicada a atacar Bolsonaro. Chamei as redações de “puteiros”.
Ato II
Um escritor antibolsonarista, com livros publicados e filiado ao Novo, fez o seguinte comentário, me atacando diretamente:
- Nenhum jornalista digno do nome jamais chamará uma redação, exceto de forma carinhosa, de puteiro.
Ato III
Ao ler a ofensa, respondi, sem muita polidez:
- É natural que puta não goste que se fale mal de puteiro. Se a puta for velha, ela fica mais alterada ainda.
Ato IV
A resposta polida, a qual não escrevi naquele momento, seria esta:
- H. L. Mencken, um dos maiores jornalistas da história, chamou as redações do mesmo modo como as chamei; e a história do jornalismo compara à exaustão essa atividade, e de forma nada carinhosa, à profissão mais antiga do mundo. É, portanto, o contrário do que você afirma: todo jornalista digno, movido pela indignação, chamou as redações pelo seu verdadeiro nome.
Ato V
Ao visitar a página do meu agressor, vi o esperado: vários posts fazendo ilações a partir da putaria do momento: a vizinhança de Bolsonaro, o namoro de seu filho, os dois Queiroz etc. Minha resposta sem polidez foi a correta. E nada de novo há debaixo do sol.
Fonte:
fee.org/articles/12-hl-mencken-quotes-on-government-democracy-and-politicians/