A Cantiga do Tempo

O badalar do relógio, coisa linda de se ver…
O tempo passa, ele não voa, apenas passa
É suave a sua passagem, mas temos pressa, e não vemos o quanto é importante valorizar cada coisinha, cada minuto, cada segundo, décimo de segundo, ou mesmo o milionésimo de segundo, que a nossos olhos escapa… Isso é lindo, é deveras maravilhoso…
No entanto, é claro que as marcas ficam, na lembrança e mesmo nas dobras que se formam em nossos rostos, a título de rugas…
Que rugas, que nada, estamos amassados, porque corremos feito loucos, e não percebemos que o relógio do tempo andava, sempre lentamente, no mesmo compasso, tic tac, tic tac… Sempre a mesma cantiga, tic tac… tic tac…
Por vezes monótona, por vezes se nos parece até mesmo apressada, em louca e desabalada carreira, mas não, o compasso é o mesmo, tic tac, tic tac…
E lá se vai o tempo em que eu corria descalço, de calças curtas, sem preocupações, porque alguém as tinha por mim…
E lá se vai o tempo que eu corria em busca da bola, do gibi, dos jogos, das brincadeiras, “e o vento levou”…
Hoje vejo outras crianças, que são, muitas vezes os nossos próprios reflexos, porque numa grande parte são nossos filhos, nossos netos, sobrinhos e afins…
E o tempo que passa e que não volta, acaba deixando registrada na forma de saudade, tudo o que ele mesmo nos proporcionou. Alegrias, tristezas, sabores, cores, sons, tudo enfim…
Não pare o relógio da vida, deixe-o tocar o seu tic tac, e viva um após outro, sem pressa, porque ele não tem pressa de passar… Viva, saboreie, salte, grite, cante…
Chore se for preciso, clame com a força de teus pulmões, mas não se omita de viver, porque a vida que agora se te dá, não vale senão agora; a de ontem já foi e não é mais, a de amanhã a Deus pertence, portanto te resta agora, este tic tac…
Usufrua, com todos os teus poros, e sinta que o momento não é de um único sabor, mas que são infindos, e portanto capazes de te fazer ultrapassar, até mesmo a barreira do som, por isso você imagina que o tempo corre. Ele não corre, apenas não volta mais… tic tac, tic tac, tic tac…
E lá se vão as horas, mas as que virão, ainda que seja do outro lado, com toda a certeza serão as horas da vida que devemos tê-la bem vivida…

(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 210919 – A Cantiga do Tempo – (imagens da internet)

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