
Por Fernando Cavalcanti .
A maior decepção que tive nos últimos anos, com raras e honrosíssimas exceções (depois farei questão de citar alguns nominalmente), chama-se imprensa brasileira.
Basicamente, seus veículos difamam, desinformam e distorcem tudo a respeito de quem odeiam, e elogiam, disfarçam e justificam tudo o que provém de quem lhes agrada.
Não dão a mímima para veracidade e coerência. Seu negócio é militância. São “partisans”, não repórteres.
Sem o milagre do surgimento e crescimento das redes sociais, teríamos virado escravos eternos da ideologia de esquerda, que impera soberana no meio jornalístico.
Não por imposição brutal, e sim da forma mais insidiosa: por pura falta de conhecimento das idéias do “outro lado”, sufocadas no nascedouro, impedidas de ser divulgadas.
Não davam à direita sequer a chance de se expressar.
Afinal, quando vc passa a intitular seu adversário de fascista, de golpista, ou de “gado” (para usar o termo depreciativo da moda), abdicou de todo o diálogo. Resta-lhe apenas mandar o outro se recolher à sua bestialidade.
Só que com a isso a Grande Imprensa assumiu o risco de ser tratada com o mesmo desprezo que dedica à direita. Já está acontecendo, aliás.
Vale a pena?
A resposta me parece óbvia.
Talvez terminem descobrindo, ao perder os últimos assinantes, que certos riscos são mais do que desnecessários.
São profundamente tolos.