Floriano Vieira Peixoto, que viveu entre 1839 a 1895, e chegou a ser considerado o Marechal de Ferro, certa feita, disse ao Superior Tribunal de Justiça:
“Quem amanhã lhes dará o Habeas Corpus de que, por sua vez, necessitarão?
Em meio à turbulência, à quase falência total de nossa nação, encontramos algumas pessoas que não somente pensam, como têm demonstrado seu valor ao longo dos tempos.
Jair Messias Bolsonaro, tem dito com frequência, que nosso País poderá chegar ao colapso total, e que, dessa forma, naturalmente, poderemos vir a ser entregues a um regime comunista.
E da mesma forma, entre outras vozes, encontramos o general Luiz Eduardo Rocha Paiva que antevendo um quadro de convulsão social e consequente anomia, disse, que estamos caminhando para a ruptura, em virtude desse desencontro em que estamos, onde ninguém mais se encontra e onde tudo se encaminha para a desordem.
Dessa forma ele nos adverte, que sim, isso provocará uma intervenção, que é a única forma de salvar a nossa Pátria.
“Essa indesejável presença irá acontecer para salvar o próprio Estado de Direito, a democracia e a paz interna.”
E acrescenta:
“Quem tem certeza da própria autoridade moral não precisa decidir com ameaças provocativas e inúteis. Serenidade e bom senso é o que se espera das autoridades da República, ao invés de egolatria nociva e disruptiva em momento tão delicado.” (general Luiz Eduardo Rocha Paiva)
Trata-se de uma crise que só aumenta. As pessoas, que hoje ocupam altos postos, estão temerosas de que, com as mudanças propostas por Bolsonaro, as portas dos presídios se abram para o acolhimento solidário de todos. Por esse motivo, eles não estão permitindo que ninguém saia para as ruas, porque com o menor número de pessoas nas ruas, maiores são as liberdades que os autocratas se dão para fazerem e desfazerem em cima do cidadão de bem.
Já sabemos que o presidente da República Jair Messias Bolsonaro, em momento algum, tratou diretamente no que tange à troca do Superintendente da Polícia Federal, assim como, segundo o próprio Valeixo no depoimento prestado na Polícia Federal, nunca mencionou querer relatórios de inteligência ou informações acerca de investigações ou inquéritos policiais.
“Em duas oportunidades, uma presencialmente, outra pelo telefone, o presidente da República teria dito ao depoente que gostaria de nomear ao cargo de diretor-geral alguém que tivesse maior afinidade, não apresentando nenhum tipo de problema contra a pessoa do depoente; que o depoente registra que o presidente nunca tratou diretamente com ele sobre troca de superintendentes nem nunca lhe pediu relatórios de inteligência ou informações sobre investigações ou inquéritos policiais” (depoimento de Valeixo).
Portanto vemos, a orquestração para a derrubada do atual governo está a todo vapor.
(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)
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